quarta-feira, 22 de julho de 2009

Kibe frito da Garota

Equipamentos: Balança analítica, fogão.  

Utensílios: Bowl, faca, fritadeira, escumadeira, peneira, panela.

Rendimento: 15 unidades

 kibe[1]

 

 

 

 

 

 Ingredientes:           

500 g carne moída – patinho                         

250 g det rigo para kibe                                     

90 g de cebola picada                                       

20 g de alho picado                                          

½ molho de hortelã fresca                      

Sal e pimenta síria a gosto

Recheio:

300 g de carne moída – patinho                         

120 g de cebola picada                                      

½ molho de hortelã fresca picada

Sal e pimenta síria a gosto

40 ml de suco de limão                                         

5 g de alho picado                                       

20 ml de azeite extra virgem                            

450 ml de óleo de soja p/ fritar                          

Procedimentos Operacionais:

1. Lave bem o trigo, escalde o trigo, deixe de molho por 2 horas

2. Passe o trigo numa peneira fina. Retire todo excesso de água.

3. Deixe o trigo bem seco. Coloque o trigo seco em um bowl grande.

4. Processe a cebola c/ a hortelã e o alho até que formar uma pasta.

5. Adicione a pasta da cebola ao trigo e misture bem. Tempere com sal e a pimenta síria. Misture e reserve.

6. Recheio: Tempere a carne com o alho e o suco de limão. Refogue a cebola no azeite, adicione a carne e refogue bem. Tempere com sal e pimenta síria. Adicione a hortelã picada e retire do fogo.

7. Modele o Kibe, faça um furo com o dedo indicador no centro da massa, recheie com a carne moída refogada e feche o kibe.

9. Frite de dois em dois, em óleo bem quente.

10. Coloque sobre uma travessa forrada com papel toalha para retirar o excesso de gordura.

                         Chef Cris Leite

Garota do Kibe

Babi pequena

 

 

 

 

 

                                                   Barbara Gazal

Como era bom... Depois de me esbaldar nas areias da praia de Ipanema eu recuperava as energias na sombra da barraca de praia, era nele que eu pensava. Era ele que eu queria.

De tanto freqüentarmos o restaurante “Garota de Ipanema”, já tínhamos nosso lugar cativo. Era ali, colado em uma das colunas, perto do jukebox. Aproveitava pra escolher uma música enquanto ele não vinha. O Velho – era assim que eu chamava nosso amigo garçom, por causa de seus cabelos brancos – nem perguntava mais o que eu queria. Já tratava de trazer minha água sem gás e dizia que ele não demoraria a chegar. Mas minha paciência é curta desde aquela época e me irritava facilmente com a demora dele.

Minha mãe tentava me distrair, me dando caneta e deixando que eu rabiscasse qualquer coisa no papel. Foi esperando por ele que me tornei uma semi profissional no jogo da velha. Naquela época eu ainda não sabia escrever, mas já gostava de ter uma caneta em minhas mãos. Fazia parte do ritual da espera.

E, quando eu já estava cansada de esperar, quase desistindo desse encontro, eis que ele surge, imponente, fazendo toda angústia ter valido a pena. O Velho o levava até mim, acabando com a minha ansiedade. E era assim todo final de praia.

Ele me saciava. Incomparável, o “Kibe do Garota” é o mais gostoso que já comi na minha vida (até agora). Gostava de ir para lá por causa dele - na minha ingenuidade de criança, que não sabia o que o restaurante significava para a música brasileira e que não sabia quem era Vinícius de Moraes. Garota de Ipanema? Nada. O restaurante era sinônimo de Kibe, delícia árabe crocante e muito bem temperada. Kibe era sinônimo de praia, de final de semana, de brinde à vida, de felicidade. Ah, como era bom...

                        Barbara Gazal é estudante de jornalismo

babis

Barbara Gazal é a garota do kibe

terça-feira, 21 de julho de 2009

Sabores da nossa infância

Vou publicar aqui as comidinhas que me fazem voltar no tempo. Os sabores que me levam à infância. Mas não quero parar na minha memória gastronômica. O espaço é para que todos colaborem com essa saborosa lembrança. Mandem as receitas que fazem carinho na sua memória. Aquelas que te remetem aos almoços de domingo, família reunida... Vou publicar aqui com crédito, foto, vídeo, enfim, o que vocês mandarem para mim. Além das receitas o que vale mesmo é a história de cada um revelando essa lembrança gastronômica.